Até meados dos anos 1930, a infantaria norte americana utilizava rifles com ferrolho de ação manual, notadamente o Springfield M1903. Mas em 1935, a empresa Springfield Armory apresentou o M1 Garand, com ferrolho movido por ação de gases, desenvolvido pelo engenheiro John Garand para armar as tropas do país. Aprovado para as forças armadas, o M1 passou a ser produzido em escala comercial a partir de 1937. O "Garand", como ficou também conhecido, tornou-se a arma padrão da infantaria norte americana até o início da Guerra do Vietnã.
O M1 foi projetado pelo canadense radicado nos Estados Unidos John Garand e fabricado pela Springfield Armory. O projeto teve início em meados dos anos 1920, mas apenas em 1937 foi entregue às tropas americanas. Seu sistema de disparo foi considerado inovador para os padrões da época, além de simples e confiável. Operava com um ferrolho rotativo de pequenas dimensões movido por ação de gases, permitindo exclusivamente o modo de tiro semiautomático. O calibre adotado foi o 7.62 x 63 mm, também denominado .30-06 Springfield. Coronha fixa produzida em madeira, o M1 tinha comprimento total de 1,10 m. O rifle era carregado através de um clip metálico contendo 8 munições, inserido por abertura na parte superior. Uma característica marcante no M1 Garand era a ejeção automática do clip de carregamento imediatamente após o último disparo, ação que produzia um som bastante peculiar.
O M1 Garand era superior aos demais rifles de infantaria adotados pelas potências militares da época. Quando os Estados Unidos entraram na Segunda Guerra Mundial, a infantaria do país era a única totalmente armada com fuzis semiautomáticos. O General Patton, um dos principais comandantes militares americanos, considerava o M1 uma das melhores ferramentas de combate já criadas. Sua utilização teria contribuído significativamente para o resultado do conflito.
O M1 Garand foi utilizado na Segunda Guerra Mundial, na Guerra da Coréia e teve alguma aplicação na Guerra do Vietnã, época em que foi substituído pelo fuzil de assalto M14. Aproximadamente 5,5 milhões de unidades foram produzidas, em quase 30 anos de utilização pelas forças armadas norte americanas. Foi o rifle de serviço na Segunda Guerra Mundial da 101° Divisão Aerotransportada, a lendária Airborne, responsável por operações de grande relevância no Dia D e na Ofensiva das Ardenas.
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